Next thoughts to Blog: Cosmo's Sound.
Acordar Cedo
quarta-feira, 2 de julho de 2014
Enquanto
a Lua flutuava
as nuvens dançavam a sua volta
tentando cobrir-la sobre os meu olhos
eu me cobri novamente
sob o cheiro de perfume do edredom
no macio do travesseiro
desviando-me para outros lugares
o pensamento nos astros
nos raios cósmicos que nos tocam
nos equinócios e solstícios
nas vezes em que Lua tampa o Sol.
Sigo pleiteando
os acertos
e quando algo errado se inicia
ficarias em casa?
pode alguém de fato
ser insubstituível?
essa centelha que nos guia
de onde vem?
pois o tempo agora
é de renúncia
eis o mistério
da fé.
Por sobre a roupa emplumada
e suas danças
o reino mostra
sua majestade
no retorno para casa
lama sobre seus pés
e o cheiro da água suja
que escoa a céu aberto
são aqueles
que sorriem
e que choram
em silêncio.
Quero te ver liberdade
sem amarrar seus cadaços
sem carregar seus baldes
e transgredir-me a ti
tens ao ego
orgulho agrado
pouco sujo muito cego
não se esnoba com ternura
quem levanta sem descanso
por sonhar além da altura
leva mole vida morna
e escuta além das ruas
sente um frio na garganta
por pensar quem lhe pondera
será o fim de novo ou era
será o mar de um céu profundo.
Meu grande hierofante de Logos
guardião da árvore da vida
ilumina-me
dai me as palavras
pois incerto já vagueio
sigo torto em meia luz
não desejo que penses
que anseio em ser como és
de nada valeria a minha apoteose
o sal
que salga a alma
só tú podes dar.
A contra-gosto
dos que sapos engolem
tamborear
bailar nos salões
portando o ar social
sorrir como um conde
apreciar os casacos de patos
sem adornos lacrimejar
em gesto de honra provar um patê.
Assinar:
Postagens (Atom)
Thoughts: 1998 to 2010
Next thoughts to Blog: Cosmo's Sound.
-
e uma dificuldade em aceitar o mundo vivia buscando algo viver uma vida uma liberdade cada retrato da minha vida cada momento e lugar sã...
-
em direção a manhã passos lentos voltando ao emprego por vielas e ruas a saudade em mente nessa manhã de outubro tudo voltou ao normal ou t...
-
sem amarrar seus cadaços sem carregar seus baldes e transgredir-me a ti tens ao ego orgulho agrado pouco sujo muito cego não...